Espaço será construído no Jardim Primavera
Local para pensar em uma Mauá mais justa e igualitária, no que se refere principalmente às políticas afirmativas e, sobretudo, às políticas étnicos-raciais e afrocentradas, tendo como ponto de partida as histórias que permeiam os pioneiros da resistência negra. Esse é o perfil para a Casa Afro Brasil, que a Prefeitura, em parceria com o Governo do Estado, vai construir no Jardim Primavera. A Ordem de Serviço foi assinada na tarde de segunda-feira (04/12), pelo prefeito Marcelo Oliveira, no terreno onde será erguida a edificação. O ato integra as comemorações ao aniversário de 69 anos de Mauá.
“Este centro cultural será um marco para promover debates sobre igualdade e políticas afirmativas. Um passo importante para enfrentar o preconceito, especialmente o racial. Juntos, construímos um futuro mais justo”, afirmou o prefeito Marcelo Oliveira, durante o evento que contou com intervenções artísticas e culturais de entidades ligadas ao movimento negro.
A Casa Afro de Mauá terá área construída de 257,42m², em terreno localizado na avenida José Ricardo Nalle. O custo total da obra é de pouco mais de R$ 980 mil, entre recursos da Prefeitura de Mauá, que elaborou o projeto contemplado pelo Governo do Estado.
A edificação será composta por um salão multi-uso para palestras, apresentações, encontros temáticos e pequenos eventos, e dois anexos laterais onde se localizam, de um lado, o conjunto dos banheiros e, de outro, espaço culinário, brinquedoteca, e salas de apoio social, psicossocial e jurídico. Além disso a edificação possui duas áreas externas cobertas. Serão respeitadas todas as normas de acessibilidade para que o ambiente seja acolhedor, inclusive, às pessoas com deficiência.
Elenir Fagundes é pedagoga e mestre em educação pela PUC/SP, além de pesquisadora das relações raciais na escola e membro do Fórum de Igualdade Racial de Mauá. Ela esteve presente no ato de assinatura da OS e classifica a construção da Casa Afro de Mauá como essencial, pois é fruto da luta e de resiliência do movimento negro. “Este espaço chega para redefinir as políticas públicas voltadas para a igualdade racial. Traz toda a vocação educadora para resignificar valores, acabar com preconceitos que causam as desigualdades culturais e econômica. Acredito nessa parceria com a Prefeitura, que está construindo um instrumento potente, não apenas para a população negra, mas para a cidade como um todo que terá mais condições de construir uma sociedade mais justa, humanizadora e antirracista”, finalizou.
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