Agentes da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos, apresentaram uma palestra sobre violência doméstica e familiar contra a mulher a funcionários da empresa Gontijo, em Cumbica. O evento é parte da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), cujo convite partiu da gerência da unidade localizada na rua Concretex.
Cerca de 60 funcionários, homens e mulheres, participaram da abordagem sobre o tema, desde as diferentes formas de violência, como a física, a psicológica, a sexual, a patrimonial e a moral, passando pelos impactos causados na saúde das mulheres, como a baixa autoestima, problemas para dormir, transtornos de estresse pós-traumático e depressão.
As discussões também abrangeram os impactos às crianças e adolescentes que vivem em ambientes violentos. A inspetora Darcy Maria Feitosa, comandante da Patrulha Maria da Penha da GCM de Guarulhos, exaltou os trabalhos com o público. “A violência doméstica e familiar é a principal causa de feminicídio no Brasil e no mundo.
Muitas dessas informações importantes não chegam a todas as pessoas, como as leis de proteção e a rede de atendimento, as quais ainda são desconhecidas por mulheres que sofrem esse ciclo de violência e não sabem sair dele”, afirmou Darcy. A Lei nº 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, criou mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, definindo como crime e estabelecendo as responsabilidades dos órgãos públicos na proteção e assistência às vítimas.
E ressalta ainda que ela pode ser cometida por qualquer pessoa, inclusive mulher, que tenha uma relação familiar ou afetiva com a vítima, ou seja, que more na mesma casa – pai, mãe, tia, filho – ou tenha algum outro tipo de relacionamento. Nem sempre estaremos falando do marido ou do companheiro.