Ao todo, 11 pessoas envolvidas na lavagem de dinheiro foram presas
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) fechou, na segunda-feira (28), uma central de golpes financeiros que funcionava em um conjunto comercial no bairro Santana, zona norte de São Paulo. Ao todo, 11 pessoas foram presas por envolvimento no crime, com o objetivo de lavar dinheiro.
As investigações começaram após um furto mediante fraude de um celular. Segundo o Deic, a vítima foi induzida pelos criminosos a entregar o aparelho, acreditando que receberia orientações do setor financeiro de uma instituição para atualizar o aplicativo do banco. O golpe causou um prejuízo de mais de R$ 744 mil.
As informações levaram as equipes da 5ª Divisão sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat) a descobrir a central clandestina de telemarketing, usada para aplicar golpes por telefone e meios digitais. O caso foi encaminhado à Justiça, que expediu mandados de busca e apreensão em três endereços ligados aos suspeitos, nos bairros Picanço, em Guarulhos, na Grande São Paulo e Vila Dom Pedro II, na zona sul, onde uma mulher foi detida. Mais de R$ 59 mil, além de uma coleção de bolsas e sapatos de grifes internacionais, foram apreendidos.

Logo depois, a equipe identificou a central clandestina e foi ao local. Os criminosos ainda aplicavam um golpe, avaliado em R$ 50 mil, quando perceberam a ação policial e tentaram destruir parte dos eletrônicos. Outros tentaram fugir por uma rota de escape dentro do próprio “escritório”, mas todos foram detidos. Os policiais apreenderam todo o material usado nos crimes, incluindo equipamentos de informática.
Os suspeitos foram encaminhados à delegacia e o caso foi registrado como associação criminosa, furto qualificado, lavagem de dinheiro e resistência, na 5ª Disccpat.